
Fonte:Página Rural.
O encontro com a ministra é uma prévia da audiência pública requerida pela Comissão de Agricultura da Câmara Federal, que vai acontecer no dia 27 de agosto, em Brasília. O IGL, que estará representado por seu presidente, Gilberto Antonio Piccinini, e seu diretor executivo, Ardemio Heineck, apresentará à ministra o manifesto assinado por 14 entidades nacionais durante o Congresso Internacional do Leite. O documento é considerado histórico, pois coloca, pela primeira vez do mesmo lado da trincheira, todos os elos da cadeia.
As reivindicações envolvem abrir imediatamente negociações para restringir a importação de lácteos oriundos do Mercosul por, no mínimo, dois anos; agilizar a habilitação de plantas industriais de laticínios para exportação a grandes mercados compradores, como o da Rússia; e que sejam realizadas compras governamentais de leite em pó continuadamente.
Alceu Moreira explica que o acordo de cotas precisa ser realizado pela iniciativa privada, mas mediado pelo governo federal. Na avaliação do deputado, a cadeia do leite ainda carece de representatividade política em relação à indústria da linha branca, que se beneficia, por meio de exportações aos países vizinhos, do acordo de livre comércio em troca de importação de commodities. “É preciso criar um Instituto Brasileiro do Leite”, avalia Moreira, que está bastante otimista em relação aos resultados.